Mudando de Planos...


Depois de uma longa conversa com o meu parceiro Valter Kepe, nós decidimosa mudar o tema do III Sarau na Praça.
O novo tema será " BEZERRA DA SILVA", que esta ligado ao carnaval, a malandragem, ao sambinha, eh delicia!
Bem , com esta mudança, muda-se tudo: o folheto, o cenário. Mas fica as idéia do Carnaval, afinal o Sarau será a ressaca do Carnaval. Rsrs!
Vamos brincar com as letras divertidas de BEZERRA DA SILVA.

Neste Sarau, teremos a presença de dois atores, que serão a grande atração da noite. São eles: Fabiano di Melo e Wagner Lourenço.


O repertório de Bel Moraes será:
  • Tem coca ai na geladeira
  • Candidato caô caô
  • Malandro é malandro, mané é mané
  • Os direitos do otário
  • Malandragem dá um tempo
  • Pega eu que sou ladrão
  • Produto do morro
  • Malandro não vacila
  • Malandragem da um tempo
  • Pagode na casa do gago
Bezerra da Silva 09/03/1927


Foi de Pernambuco para o Rio de Janeiro aos 15 anos escondido em um navio, e lá ficou trabalhando na construção civil. Tocava percussão desde criança e logo entrou em um bloco carnavalesco, onde um dos componentes o levou para a Rádio Clube do Brasil, em 1950. A partir daí passou a atuar como compositor, instrumentista e cantor, gravando seu primeiro compacto e 1969 e o primeiro LP seis anos depois. Inicialmente gravou cocos sem sucesso. Mas a partir da série Partido Alto Nota 10 começou a encontrar seu público. O repertório de seus discos passou a ser abastecido por autores anônimos (alguns usando codinomes para preservar a clandestinidade) e Bezerra notabilizou-se por um estilo "sambandido", precursor mesmo do "gangsta rap" norte-americano. Antes do hip hop brasileiro, ele passou a transmitir do outro lado da trincheira da guerra civil não declarada: "Malandragem Dá um Tempo", "Seqüestraram Minha Sogra", "Defunto Cagüete", "Bicho Feroz", "Overdose de Cocada", "Malandro Não Vacila", "Meu Pirão Primeiro", "Lugar Macabro", "Piranha", "Pai Véio 171", "Candidato Caô Caô". Em 1995 gravou pela Sony "Moreira da Silva, Bezerra da Silva e Dicró: Os Três Malandros In Concert", uma paródia ao show dos três tenores, Pavarotti, Domingo e Carreras. O sambista virou livro em 1998, com "Bezerra da Silva - Produto do Morro", de Letícia Vianna.